quinta-feira, 18 de março de 2010

O pentagrama

O pentagrama, símbolo de uma estrela de cinco pontas, é usado em algumas religiões e práticas de magia há vários séculos. Sua origem data a região compreendida entre a Inglaterra e o Egito. Era o símbolo da deusa Kora, que recebeu vários nomes, entre eles Ceres. Na Grécia antiga, o pentagrama servia como símbolo para identificar a escola de Pitágoras. Essa era uma escola em que se pregava o aprendizado de muitos conhecimentos, como música, matemática, literatura etc. Essa estrela simbolizava o conhecimento, a harmonia entre todos os elementos. Esse símbolo entraria para o cristianismo durante o século IV, em Alexandria.
Os
cristãos adotaram esse símbolo no "festim da epifania", que marcaria o nascimento de Jesus Cristo. Essa estrela passaria, mais tarde, a significar as chagas de Cristo. Para os hebreus, o pentagrama seria um dos sete selos, o primeiro e mais importante. Ele guardaria os sete nomes de Deus e estaria gravado no anel de Salomão. Também representa os cinco livros do Pentateuco. Essa ligação estendeu-se na prática mágica deles, descrita em detalhes, mais adiante. Para os celtas, esse seria o símbolo de Morrigan, a deusa do submundo. Ela era a representação da maldade e o pentagrama, neste caso, representaria os cinco caminhos possíveis, aqueles que o povo-fada podia ver e seguir.
Há também uma série de concepções não-mágicas atribuídas a ele.
Os romanos usavam-no como um símbolo de proteção e segurança. Simboliza também a estrela de Belém, que anunciava a vinda de Jesus. Por essas razões, durante muito tempo, era o símbolo de proteção dos cristãos. A simbologia dele, contudo, ganhou os nossos contornos atuais graças ás práticas da cabala. Para o praticante de magia, o pentagrama seria a junção dos quatro elementos naturais (fogo, água, ar e terra) e algum elemento divino (no caso, luz). Os magos medievais excluíam as trevas em seus rituais, com medo de que elas pudessem atrapalhar suas mágicas. Havia, contudo, os magos que buscavam nas sombras o seu poder, invertendo o pentagrama e usando as trevas no lugar da luz. Daí o símbolo do pentagrama associado ao mal. Essa associação também se dá ao fato do pentagrama invertido ser usado como símbolo do demônio
Baphomet. Esse demônio é representado pela figura do bode e o pentagrama invertido era a representação do bode. Nisso que vem também o erro de representarmos o diabo (no caso, Lúcifer) com o bode
O
satanismo possivelmente foi criado durante o final do século XIX e começo do século XX, sob os ensinamentos e práticas de Aleister Crowley. Como ele era um grande estudioso do oculto e dos símbolos místicos, adotou para si diversas doutrinas, o que trouxe o símbolo do Baphomet como algo "advindo de Lúcifer", dando a conotação demoníaca para o símbolo. Salomão também mudaria o conceito de ritual mágico ao criar o heptagrama, que consiste numa estrela de seis pontas, onde todos os elementos estariam reunidos. Isso, contudo, não vingou entre muitos magos, uma vez que havia o receio de ter que lidar com as trevas. Lidar com a escuridão sempre foi complicado, além de evocar todos os elementos num único ritual. Os elementos muitas vezes atendiam na forma de espíritos, o que aumenta sempre o medo de qualquer praticante sério de magia. Esse símbolo foi sendo revisitado em toda a história da humanidade, passando pelo Renascimento, com o mago Papus e com John Dee e chegando até nossos dias, com as descobertas e invenções de Aleister Crowley e sua Golden Dawn. Ordens como a Wicca, Rosa-cruz, Maçonaria e outras também usam desse símbolo, cada qual com um significado, mas todos com o mesmo sentido de união e de força.

Qual a diferença entre Bruxaria Tradicional e Wicca?


A Wicca reivindica "descender espiritualmente" das antigas religiões pagãs, mas o fato é o de que a sua estrutura ritual e a sua teologia não sustentam quase nenhuma semelhança com nenhuma cultura nativa pagã autêntica da Europa. A Bruxaria Tradicional, por outro lado, refere-se às crenças e práticas de famílias e organizações secretas da Arte que antecedem o século vinte. Normalmente, apesar de a doutrina e as práticas da Bruxaria Tradicional terem raízes em tempos muito antigos, o tempo mais longínquo que a maior parte das organizações tradicionais podem se datar com alguma exatidão é o século 17. Entretanto, o folclore e a história do século 11 em diante testemunham práticas similares àquelas transmitidas hoje pelas bruxas tradicionais. FORMALIDADE A Wicca tem uma estrutura muito formal, baseada no modelo de "três graus" de iniciação, um empréstimo óbvio da Maçonaria. A religião wiccana é muito hierárquica, com deslumbrantes títulos de "Alto Sacerdote, Alta Sacerdotisa" e semelhantes e é normalmente orientado para o lado Feminino. Há apenas duas "tradições" reais de Wicca... A Gardneriana (a original) e a Alexandrina. Mas desde a explosão do interesse pelo oculto nos dois lados do Atlântico, muitas tradições "ecléticas" surgiram, representando quase todo tipo de distorção cultural e metafísica que você pode imaginar (Wicca Celta, Faery Wicca, Wicca Saxônia, Wicca Diânica etc. etc.)Na Bruxaria Tradicional, normalmente, não há uma "estrutura" de grupo claramente definida. Se há, é apenas limitada a uma região, e normalmente não é rígida como a Wicca. Título não são tão utilizados, e quando o são, eles ainda são informais, se comparados à ênfase da Wicca em títulos. Os grupos tradicionais da Arte podem ter uma liderança, mas esta pode tanto ser masculina quanto feminina, e o seu poder como "cabeça" de um grupo não é o poder exercido pela "Alta Sacerdotisa" e pelo "Alto Sacerdote" da Wicca. Conhecimento, experiência e a disposição de servir são fatores decisivos para a maior parte dos líderes de grupos tradicionais e não a egolatria, a coleção de títulos e a fome de poder.Os rituais e ritos da Wicca também tendem a ser muito formais e escritos previamente à mão... enquanto que na Bruxaria Tradicional, a maioria dos rituais são espontâneos e muito menos estruturados do que na Wicca. Há formas rituais, é claro, algumas formas até muito antigas, mas elas são muito parciais, muito abertas e simples. O "nível interno" do ritual tem mais ênfase do que o externo no trabalho tradicional. A idéia é a de que não é como você faz algo, mas sim, porque você o faz. Na Bruxaria Tradicional, o progresso de uma pessoa é MUITO mais lento do que na Wicca, na qual uma pessoa pode ser "um Alto Sacerdote de terceiro grau" no espaço que varia de alguns poucos meses a um ano ou dois, ou mesmo mais rápido se ele tem em mãos um livro publicado pela Lewellyn, que produz "bruxas instantâneas" . Viver a vida, aprendizado e experiência são cruciais para um "progresso" genuíno e "iniciações" de verdade são geralmente experiências que acontecem a um nível pessoal, dadas por poderes do outro mundo, através do tempo. A Bruxaria Tradicional aceita isso.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Os sete pecados capitais

Demônios na forma humana que foram levantados como arautos de Manon, representados pelos sete pecados capitais, estes seres tem o dom de passar o veneno de seu pecado de forma tão extrema que aqueles que são vitimas de seu toque acabam morrendo aos poucos.

Orgulho: Orgulho é o líder dos Arautos de Manon. Impiedoso e cruel ele jurou que o mundo cairia aos pés de Manon, que o levantaria como seu grande general.
Luxúria: Representado por uma mulher, Luxúria é o único arauto apaixonado pelos Homens.
Avareza: Representado por um homem, este arauto sempre escolhe homens de muitas posses para serem suas vitimas.
Gula: Representado por um homem, Gula pode comer ilimitadamente qualquer coisa que possa passar por sua boca e não tem vitimas preferenciais.
Preguiça: Seu toque é considerado um dos mais cruéis, pois a vitima vai morrendo aos poucos sem reação alguma.
Ira: Representado por uma mulher, este arauto costuma escolher pessoas que são humilhadas por outras e não se defendem como deveriam.
Inveja: Representado por uma mulher, costuma escolher suas vitimas na mais baixa classe social possível.

Conceito exato sobre magia e o que é um grimório

Para entender melhor estas diferenças é preciso que você saiba antes o conceito exato sobre magia e o que é um grimório.

MAGIA: É a manipulação da energia encontrada na natureza, no sobrenatural, nos seres vivos e nos elementos primários. Esta manipulação pode ser realizada através de concentração, símbolos, escritos, palavras ou gestos.

GRIMÓRIO: Livro que contêm conhecimentos sobre magias, poções, rituais, encantos e outras sabedorias antigas.

A diferença entre magos, bruxos, feiticeiros, druidas e xamãs

MAGOS: Sábios e jovens aprendizes que estudam a magia através de experimentos próprios, conhecimentos aprendidos e observações. Magos escrevem seus próprios grimórios.

BRUXOS: Têm seus poderes obtidos por grimórios escritos por sacerdotes dos deuses da magia ou de magos antigos. Não costumam realizar experiências próprias aproveitando-se apenas do que já está escrito.

FEITICEIROS: São dotados de uma linhagem de sangue raríssima e hereditária tão ligada a magia que lhes permite a utilização dela sem a necessidade de grimórios, gestos, frases ou qualquer outro tipo de interligação entre intenção e ação. Feiticeiros são capazes de realizar magia sem experiência alguma ou nem mesmo ter ouvido falar dela antes.

DRUIDAS: Sábios que se dedicam a servir e proteger a natureza. Druidas são presenteados pela própria natureza com o conhecimento sobre magias que envolvem fauna e flora.

XAMÃS: Antigos guerreiros e sábios que habitam a linha entre este mundo e o outro, desta forma o corpo de um xamã não pode ser considerado nem totalmente carne nem totalmente espírito. A magia realizada por xamãs têm relação muito forte com dominação de espíritos encontrados na natureza e necromancia (magia relacionada a os mortos).